O Brasil amanheceu neste domingo (2) olhando para o futuro. Hoje, mais de 156 milhões de brasileiros e brasileiras decidirão os rumos do país para os próximos quatro anos.
E, felizmente, o clima de tranquilidade e paz tem dominado os locais de votação. Os cidadãos escolhem o próximo presidente, 27 governadores, 27 novos senadores e 513 deputados federais. Além de deputados estaduais e, no caso do Distrito Federal, distritais.
O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que o colegiado tem trabalhado para que o dia seja “tranquilo” e “seguro”. O magistrado também desejou uma boa votação aos brasileiros e brasileiras.
E os membros da bancada do PT no Senado já começaram a exercer o seu direito logo cedinho. O senador Paulo Rocha (PA), líder da bancada, registrou o momento. “Hoje é um dos dias mais importantes da nossa jovem República. Muita calma, serenidade e amor para votar”, disse.
O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos, também registrou o momento de seu voto. “Hoje depositei amor na urna por mim, pelos meus filhos, por minha neta Amora e por todo o povo brasileiro”, disse.
“Vamos votar, gente! Votar em paz, depositando na urna muito amor e a esperança de um Brasil melhor”, completou o senador.
Já o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou a “busca por um Brasil que seja para todos e todas” ao registrar seu voto. “Buscamos um país com direitos e oportunidades iguais. Respeito às diversidades, sem racismo. Um Brasil do emprego, da saúde, da educação, do meio ambiente, sem fome e miséria. Um Brasil da esperança, do amor e da paz. Viva o Rio Grande do Sul! Viva o Brasil”, destacou Paim.
Bolsonaro tenta impedir voto de população carente
O TSE rejeitou nesse sábado (1) um pedido da coligação de Jair Bolsonaro para limitar a gratuidade do transporte público hoje. Numa clara tentativa de dificultar a vida das pessoas mais pobres e com mais dificuldade de chegar aos locais de votação.
O pedido chegou a ser declarado como “absurdo” pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, Benedito Gonçalves.
“O presidente quer impedir o voto dos mais pobres, pois sabe que o povo o expulsará da Presidência da República”, destacou o senador Fabiano Contarato (PT-ES), vice-presidente da CDH.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) classificou como “perversa” a tentativa de Bolsonaro em dificultar a chegada das camadas mais carentes da sociedade nos locais de votação e impedir o pleno exercício da cidadania.
“Bolsonaro é perverso e malvado: sua candidatura tentou reduzir o transporte público no dia da votação. Covarde! Foi negado e o povo vai tirar o esse atraso da presidência”, disse.