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Inflação alta e desemprego: o desgoverno mostra sua cara

Política econômica de Bolsonaro e Guedes pune milhões de brasileiros com a mais cruel combinação possível entre inflação descontrolada, renda em queda livre e uma das maiores taxas de desemprego do mundo
Inflação alta e desemprego: o desgoverno mostra sua cara

Foto: Roberto Parizotti

O cidadão brasileiro tem sofrido com a combinação cruel promovida pelo governo Bolsonaro de inflação galopante e alto número de desempregados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% no 1º trimestre de 2022, atingindo quase 12 milhões de pessoas.

A inflação é o principal fator de corrosão do poder de compra das famílias. Associada à queda da renda, a impacto no bolso do cidadão é ainda mais nocivo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) ficou em 1,73% em abril, após alta de 0,95% em março. Em abril de 2021, o IPCA-15 teve variação de 0,60%. A alta é a maior para um mês de abril desde 1995 (1,95%) e a maior variação mensal desde fevereiro de 2003 (2,19%).

“Um país que não cresce, com uma inflação galopante, com fome, com miséria e com uma das maiores taxas de desemprego do planeta. É isso que Bolsonaro entrega ao Brasil depois de mais de três anos de mandato. Em quem ele vai colocar a culpa desta vez?”, questionou o senador Rogério Carvalho (PT-SE). “Gasolina acima de R$ 8, gás de cozinha a quase 10% do salário-mínimo, quilo da cenoura a R$ 14 e quilo da carne de segunda acima de R$ 44. É essa dureza que Bolsonaro tenta mascarar com os recorrentes teatros de ataque à democracia. Para essa realidade não tem como decretar sigilo”, completou.

O avanço do IPCA-15 tem como principal motivo o preço dolarizado da gasolina. O resultado foi determinado pelos transportes (3,43%) e, principalmente, pelo aumento no preço da gasolina (7,51%), que gerou o maior impacto individual do mês (0,48 p.p.), ainda como reflexo do megarreajuste anunciado pela Petrobras em março.

Não bastasse isso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou orçamento de R$ 32,1 bilhões para financiamento de subsídios concedidos na conta de luz. Segundo estimativas da agência, o consumidor arcará com R$ 30,2 bilhões do montante – crescimento de 54,8% em relação a 2021. Mas, em alguns estados, o aumento será muito maior. No caso de Pernambuco, o reajuste será de 18,98%.

“Depois da alta da inflação e da disparada dos preços da gasolina e do gás de cozinha, Bolsonaro resolveu aumentar também a conta de luz. Em Pernambuco, o aumento será de quase 20%. O Brasil não aguenta mais. Tá tudo caro e a culpa é de Bolsonaro”, criticou Humberto.

Um dos maiores desempregos do mundo

Levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, produzido a partir de dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), apontam que a taxa de desemprego no Brasil deve ficar entre as maiores do mundo neste ano.

No ranking, que inclui as projeções para um conjunto de 102 países, o Brasil aparece com a 9ª pior estimativa de desemprego no ano (13,7%), bem acima da média global prevista para o ano (7,7%), da taxa dos emergentes (8,7%) e é a 2ª maior entre os membros do G20 – atrás apenas da África do Sul (35,2%).

“Inflação disparando, juros em alta, renda em queda das famílias e todas as demais tragédias do governo Bolsonaro. A situação está péssima, e seguiremos defendendo os trabalhadores e trabalhadoras deste país e lutando contra todos os retrocessos e ameaças contra direitos garantidos”, afirmou o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

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