Pagamentos serão autenticados por código de barra

Projeto relatado por Ângela Portela torna obrigatório, nos pagamentos efetuados por União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o uso de documento oficial com código de barras que contenha informações suficientes para rastrear qualquer conta.

Pagamentos serão autenticados por código de barra

Um código de barras reunindo todas as informações sobre pagamentos feitos pelo poder público. Essa é a proposta aprovada na reunião desta quarta-feira (21/09) pela Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação. A ideia do senador Blairo Maggi (PR-MT), autor do PLS 375/11, é tornar obrigatório, em todos os pagamentos efetuados por União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o uso de documento oficial com código de barras que contenha informações suficientes para rastrear qualquer pagamento. Relatora do projeto na CCT, a senadora Ângela Portela (PT-RR) acrescentou uma emenda para que os pagamentos feitos a favor da União por pessoas físicas ou jurídicas também sejam feitas com documentos padronizados e dotados do código de barras.

A ideia é reunir, nas informações contidas no código de barras, o valor do pagamento e se sua quitação foi feita à vista ou parcelada. No caso de parcelamento, deve estar clara qual a parcela quitada. Outras informações registradas seriam o número de inscrição no cadastro nacional de pessoas jurídicas ou no cadastro de pessoas físicas do responsável pelo pagamento e o número de inscrição no cadastro nacional de pessoas jurídicas do órgão ou entidade da administração pública que recebe o pagamento.

“A padronização das informações constantes dos documentos oficiais destinados ao pagamento de despesas da administração pública não apenas facilitará o controle a posteriori desses pagamentos pelos órgãos competentes, mas também contribuirá para a racionalização das rotinas de trabalho e, portanto, para a redução de custos na mesma administração”, argumenta a senadora.

E prossegue: “Além disso, associar a essa padronização a possibilidade de controle informatizado desses documentos mediante a utilização de código de barras trará benefícios adicionais para essas práticas. Ângela Portela argumenta, ainda, que a medida é de fácil implantação e tem custos reduzidos e é tecnologicamente viável.

A proposta segue agora para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos

Giselle Chassot

Conheça o PLS 375/11

Veja o relatório da senadora Ângela Portela


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