Turistas poderão comprar chip de celular no Brasil com passaporte

A iniciativa do governo está inserida no conjunto de medidas que estão sendo tomadas para melhorar a oferta de serviços e de infraestrutura turística.

Turistas estrangeiros poderão, a partir de agora, adquirir chips de celulares utilizando como documento de identificação apenas o passaporte ou a carteira de identidade de cidadãos dos países membros do Mercosul, sem a necessidade do cadastro de um número de CPF. A decisão foi tomada pelo Ministério das Comunicações e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), após serem consultados por uma operadora de telefonia e analisarem a legislação do setor.

A iniciativa do governo está inserida no conjunto de medidas que estão sendo tomadas para melhorar a oferta de serviços e de infraestrutura turística, para atender as demandas criadas pela necessidade de crescimento do País e pela realização de megaeventos nos próximos anos, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.

Para o presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Flávio Dino, esta iniciativa também se alinha ao trabalho desenvolvido pelo instituto, para potencializar e aumentar o acesso dos turistas estrangeiros aos serviços de comunicação. “Em pesquisa recente feita pela Embratur com participantes da Rio+20, constatamos que telefonia e internet estão entre os itens que merecem atenção. Imagino que esse tipo de desburocratização da venda irá influenciar positivamente na percepção de turistas estrangeiros sobre o Brasil”, disse Dino.

Brasil estará preparado, dizem estrangeiros

A Pesquisa de Percepção do Brasil por Estrangeiros Durante a Rio+20, realizada pela Embratur com delegados e jornalistas estrangeiros que estiveram no evento mostra que mais de 80% deles acreditam que o Brasil está ou estará preparado para sediar os grandes eventos esportivos. Os resultados apontam ainda que as belezas naturais, a personalidade do brasileiro e a hospitalidade são as características nacionais mais marcantes para os participantes do evento.

Sobre os serviços e infraestrutura turística, 81% dos visitantes disseram acreditar que o País já está ou estará preparado para sediar os megaeventos programados para acontecer nos próximos anos.

No entanto, quando perguntados sobre “O que o Brasil tem de mais negativo como destino turístico?”, a principal resposta (com 24%) foi “preços”. “Por isso, criamos, por meio de portaria, uma Pesquisa Internacional de Preços da Hoteleira, com o objetivo de monitorar a competitividade do setor frente a outros países e estudar medidas de estímulo ao setor, se necessárias”, acrescentou Dino.

Portal Planalto

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