No aniversário de dois anos dos ataques promovidos por vândalos bolsonaristas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, os senadores do PT usaram as redes sociais para reiterar a defesa da democracia brasileira, de suas instituições e defender a punição de todos que ousaram atentar contra o Estado Democrático de Direito e a Constituição Cidadã de 1988.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) classificou a ação dos bolsonaristas como um “ataque covarde à nossa democracia”. De acordo com Rogério, “não podemos, não devemos e não permitiremos que isso se repita”.
“Continuaremos na luta para todos àqueles que ousaram desafiar a vontade popular e a soberania nacional sejam responsabilizados. É nossa obrigação, como defensores da democracia, garantir que atos antidemocráticos sejam combatidos com firmeza. O Brasil é e sempre será maior que qualquer ameaça autoritária”, destacou.
Para o senador Paulo Paim, esse 8 de janeiro deve ser um dia de profunda reflexão para que cenas como aquelas protagonizadas por bolsonaristas, há dois anos, jamais se repitam.
“O Brasil avança com uma memória que não teme enfrentar suas dores e momentos mais sombrios. É essa memória que fortalece nossa convicção de que, ao abraçarmos a verdade, consolidamos a democracia e a dignidade humana”, disse.
Na avaliação da senadora Teresa Leitão (PT-PE), a tentativa de subverter a vontade popular com desrespeito ao processo eleitoral e visando impedir o governo legítimo de atuar representa não somente um desrespeito à Constituição do Brasil, mas uma ameaça a estabilidade de todo o país.
“O respeito às urnas é inegociável. A democracia é a base sólida e irrenunciável de nossa nação”, enfatizou.
Lembrar para não esquecer
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) falou da importância de relembrar o episódio ocorrido em 8 de janeiro de 2023, quando assistimos um ataque orquestrado à democracia composto por um grupo de pessoas que foi alimentada por um discurso golpista proferido por políticos de extrema direita.
Lembrar a data, segundo Contarato, mostra que o país se mostrou resistente e mais forte e também mostra a importância de se manter uma constante vigilância na defesa da democracia.
“Relembrar esse episódio é importante para deixar sempre firme na memória que a democracia é um bem pelo qual precisamos lutar e vigiar sempre, para que nunca mais a ditadura volte no Brasil. Como bem disse Ulysses Guimarães: ‘Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo’. O Brasil segue firme, unido hoje pelos verdadeiros valores da democracia. Sem anistia”, afirmou.
O senador Jaques Wagner (PT-BA) também reforçou a importância de manter constante vigilância em defesa da democracia para evitar que arroubos autoritários venham a ameaçar as instituições da República e o seu normal funcionamento.
“Não podemos descuidar porque sempre tem gente disposta a tomar aquilo que há mais sagrado na convivência das pessoas, que é a democracia. Alguns querem confundir liberdade de expressão e de opinião com a tentativa de inocular o vírus do ódio e do autoritarismo. Com esses, temos que tomar mais cuidado ainda. A democracia só existe porque existem pessoas diferentes. A beleza da democracia é ela permitir que brote esse caleidoscópio da sociedade”, apontou.
Para o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), hoje é o dia de reafirmar que a “nossa democracia venceu” uma tentativa de golpe de Estado.
“Todos os envolvidos, dos que articularam aos que executaram, precisam ser punidos. Relembrar a tentativa de golpe e punir os culpados é uma das formas de não permitir que atos como esses se repitam. Sem anistia para golpistas”,
Já a senadora Augusta Brito (PT-CE) classificou a democracia como o “pilar fundamental de uma sociedade justa e inclusiva”.
“Hoje é um dia de reflexão, mas também de união em favor das nossas instituições democráticas. Sem anistia para quem atenta contra a democracia”, disse.
Por fim, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que esse dia 8 de janeiro de 2025 é um dia para “abraçar a democracia e repudiar a tentativa de golpe”
“Viva o Estado de Direito! Viva o regime democrático! Ódio e nojo à ditadura, repúdio aos golpistas. Não passarão”, destacou.