Apesar da média nacional registrar queda de 0,9%; em estados como Pará e Goiás, as altas foram bastante expressivas, respectivamente 3,4% e 3,2%A produção industrial cresceu em oito dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de janeiro para fevereiro deste ano, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional divulgados nesta terça-feira (7). Ainda assim, a mídia prefere destacar a queda na produção média nacional, que ficou em 0,9%, e praticamente ignorar que em estados como Pará e Goiás, as altas foram bastante expressivas, respectivamente 3,4% e 3,2%.
Outros estados com crescimento na produção industrial foram Paraná (2,4%), Amazonas (2,2%), Rio Grande do Sul (1,6%), Ceará (1,1%), São Paulo (0,3%) e Santa Catarina (0,2%).
Os recuos nos resultados da indústria ficaram basicamente por estados como o Rio de Janeiro, que teve o pior desempenho (-7,1%), Bahia (-6,4%), Pernambuco (-2,3%), Minas Gerais (-1,9%), e Espírito Santo (-0,4%).
Nos demais tipos de comparação, o IBGE analisa também o estado de Mato Grosso, além dos 14 locais. Na comparação de fevereiro deste ano com o mesmo período do ano passado, houve recuo em 12 dos 15 locais pesquisados, com destaque para a Bahia (-23,2%) e Amazonas (-18,9%). Entre os três locais com alta, a maior taxa ficou com o Espírito Santo (25,6%).
Em comparação com fevereiro de 2014
Ao todo, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram baixa na produção em fevereiro, em comparação com o mesmo mês de 2014, de acordo com o IBGE. Mas o próprio instituto lembra que fevereiro de 2015 teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior, o que impacta a produção.
Nesta comparação, os recuos mais intensos foram registrados por Bahia (-23,2%), pressionada pelo setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, e Amazonas (-18,9%), influenciado por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (principalmente televisores). Paraná (-15,0%), Rio Grande do Sul (-13,7%), Rio de Janeiro (-11,8%), Região Nordeste (-11,1%) e Minas Gerais (-10,6%) também apontaram taxas negativas de dois dígitos, enquanto Santa Catarina e Ceará (ambos com -9,5%) completaram o conjunto de locais com recuos mais acentuados do que a média. Outros resultados negativos foram registrados em Goiás (-4,4%) e Mato Grosso (-1,5%), além de São Paulo.
Por outro lado, Espírito Santo (25,6%) assinalou o avanço mais intenso nesse mês, impulsionado principalmente pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos e de metalurgia. Os demais resultados positivos foram observados no Pará (9,4%) e Pernambuco (2,3%).
Com informações do IBGE e das agências de notícias
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