A França sempre foi para mim e para tantos o símbolo da cultura e do acolhimento humanitário a perseguidos e exilados. Nos últimos anos, acompanhamos o crescimento da intolerância aos imigrantes, o abandono da periferia parisiense -onde a maioria da segunda e da terceira gerações de imigrantes mora sem ser incorporada à cidadania plena-, o aumento no número de políticos de direita xenófobos e o acirramento desse tipo de debate nas eleições.